Blog do Adorador

Adorando o Único Deus verdadeiro, Jesus Cristo! Blog Cristão que fala do amor de Deus, e compartilha notícias e informações do mundo Cristão no Brasil e no Mundo.

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Sunday, October 25, 2020

Eu sei que o meu Redentor vive!


 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.

E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Jó 19- 25,26

Thursday, October 08, 2020

Estudo do Livro de Jó

 O livro de Jó é um livro poético que faz parte do Antigo Testamento da Bíblia. O estudo bíblico do livro de Jó revela como Deus é soberano sobre todas as coisas e cumpre seus propósitos mesmo através do sofrimento.

Na verdade, o livro de Jó explora justamente a questão do sofrimento do justo. O livro traz um quadro da vida de Jó, um homem justo e piedoso que, com a permissão de Deus, acabou passando por intenso sofrimento. Neste estudo faremos uma introdução completa ao livro de Jó.

Autor e data do livro de Jó

A identidade do autor do livro de Jó é um dos assuntos que desperta maior curiosidade entre os estudantes da Bíblia. Isso porque não há qualquer informação a respeito de quem foi essa pessoa. O livro inclui muitos discursos de Jó e de seus amigos, mas não existe nenhuma evidência de que um deles tenha sido o escritor do livro.

Se o autor do livro de Jó é desconhecido, o mesmo também pode ser dito de sua data de composição. Não é possível afirmar com exatidão quando o livro de Jó foi escrito. Além do mais, uma coisa é data em que a história registrada no livro aconteceu, e outra coisa é a data em que o livro foi produzido da forma como o temos na Bíblia.

A história de Jó parece se passar no tempo patriarcal. Isso porque o livro de Jó deixa implícito que Jó viveu perto dos 200 anos de idade (em Jó 42:16). Jó também desempenhava o papel de sacerdote da família, algo que ocorria no período patriarcal. Além disso, as riquezas de Jó não eram contabilizadas em ouro e prata, mas pelo tamanho de seus rebanhos. Então talvez Jó tenha vivido num tempo anterior a Abraão ou contemporâneo dele. No entanto, o que de fato se sabe é que ele tinha conhecimento do verdadeiro Deus.

Mas uma vez que Jó provavelmente tenha vivido na época dos patriarcas, isso não significa que o livro de Jó foi escrito nesse mesmo período. Na verdade, possivelmente o autor de Jó foi alguém que viveu num período posterior e usou escritos antigos do tempo dos patriarcas como fonte de pesquisa para a forma final de seu livro. Uma grande evidência nesse sentido é o fato de que o autor se refere a Deus como Yahweh, o nome divino da aliança com Israel.

Portanto, tudo indica que o autor do livro de Jó era um israelita. Pelo estilo de escrita, muitos eruditos têm sugerido que esse autor escreveu entre o tempo de Salomão e o período próximo ao exílio (entre 970 e 586 a.C.); uma época em que houve grande desenvolvimento da literatura poética e de sabedoria em Israel.

A mensagem do livro de Jó

A mensagem do livro de Jó mostra que Deus permite que os justos sofram, sem que isso seja um problema para a infinita bondade e justiça de Deus. Nesse sentido, o livro de Jó desenvolve esse tema de modo a responder os principais questionamentos a respeito do porquê os justos sofrem.

Então o livro de Jó antecipa um argumento muito utilizado que diz que os justos sofrem porque Deus não é plenamente justo e bom. Mas o livro de Jó responde de forma clara que esse tipo de entendimento não faz sentido, porque apesar do sofrimento dos justos, Deus é totalmente justo e bom (Jó 1:1-2:13; 42:7-17).

Como o livro de Jó testifica de forma indiscutível a  respeito da bondade e da justiça de Deus, alguém então pode argumentar que o justo sofre porque Deus não é capaz de livrá-lo do sofrimento. Em outras palavras, quem pensa assim coloca em dúvida a soberania de Deus.

Mas o livro de Jó reprova esse tipo de pensamento afirmando que Deus é onipotente e, portanto, todas as coisas estão debaixo de sua soberania (Jó 37:14-27). Nesse ponto encontramos um versículo clássico no livro de Jó sobre isso: “Bem sei que tudo podes, e nenhum de seus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2).

Se Deus é absolutamente bom, justo e soberano, então outro argumento que pode ser levantado para explicar o sofrimento do justo é que tal sofrimento é um tipo de justiça retributiva por causa do pecado.

Em outras palavras, esse tipo de pensamento diz que onde há sofrimento há pecado – nem que for oculto – de modo que o sofrimento é o resultado de uma vida pecaminosa. Mas de forma geral o livro de Jó também rebate esse tipo de ideia ao afirmar que nem sempre o sofrimento está relacionado a uma conduta de pecado.

Por último, a mensagem do livro de Jó então trata do sofrimento do justo afirmado que Deus é bondoso, justo e soberano, e o homem muitas vezes não é capaz de entender os sábios desígnios de Deus (Jó 28).

Deus cumpre os seus propósitos eternos de muitas maneiras, inclusive permitindo o sofrimento dos seus servos. O fato de frequentemente o homem não entender os propósitos de Deus por trás do sofrimento, não lhe dá o direito de questionar a justiça, a bondade e a soberania de Deus. A história de José do Egito é um exemplo de como Deus pode aperfeiçoar a fé e o caráter de seus servos através do sofrimento, e tornar o mal em bem para cumprir os seus propósitos eternos (Gênesis 50:20).

Resumo do livro de Jó

O livro de Jó começa mostrando o sofrimento do justo de uma perspectiva divina. Os primeiros capítulos registram a cena de um desafio lançado no Céu. Deus perguntou se Satanás havia observado a fidelidade de Jó.

Acusador como é, Satanás então prontamente alegou que Jó era fiel a Deus por conveniência. Na lógica de Satanás, Jó servia a Deus por interesse, ou seja, porque Deus lhe abençoava muito. Então Deus permitiu que Jó fosse testado. A partir dali a fé de Jó começou a ser provada e aperfeiçoada através de terrível sofrimento. Jó foi atingido por calamidades de todos os lados. Ele perdeu seus bens materiais, seus filhos e sua saúde (Jó 1:1-2:13).

Os capítulos seguintes do livro de Jó mostram como o sofrimento é interpretado da perspectiva humana (Jó 3:1-27:23). Num primeiro momento Jó e seus amigos tentaram entender os motivos do sofrimento humano à luz da realidade da justiça, da bondade e da soberania do Senhor. Nesse ponto o autor do livro de Jó registra os longos diálogos de Jó e seus amigos.

No geral, os amigos de Jó se mostraram insensíveis e fizeram uma avaliação equivocada do problema, aplicando os princípios bíblicos de forma errada. Eles falharam em reconhecer a soberania de Deus por trás do sofrimento e basicamente se dedicaram a tentar encontrar o pecado em Jó como motivo de toda aquela dor.

Jó então confrontou seus amigos e rejeitou a argumentação deles. Mas Jó também não foi capaz de explicar o motivo do sofrimento do justo enquanto muitas vezes os ímpios prosperam. Basicamente Jó estava sofrendo e não tinha qualquer ideia do porquê.

Algumas vezes Jó pensava que Deus estava irado com ele, mas ele não duvidou da justiça de Deus. Jó clamou em busca de justificação, embora nesse processo todo ele tenha falando de coisas que não sabia.

Depois disso o livro de Jó traz um interlúdio sobre a sabedoria destacando que ninguém é capaz de sondar a sabedoria de Deus. Somente Deus é o possuidor de toda sabedoria, enquanto as habilidades humanas são limitadas. Então cabe ao homem apenas temer a Deus e obedecer aos seus preceitos (Jó 28:1-28).

Em seguida o livro de Jó registra um monólogo de Jó em que ele reflete sobre sua vida, afirma sua inocência e espera por justificação (Jó 29:1-31:40). Então na sequência o livro de Jó mostra os discursos de um homem chamado Eliú. Em seus discursos, Eliú exortou Jó a entender que o Senhor pode revelar o seu propósito amoroso mesmo ao permitir o sofrimento do justo, e que ele precisava esperar pacientemente no Senhor (Jó 32:1-37:24).

Na parte final do livro de Jó há os discursos de Deus direcionados a Jó; e também a humildade e o arrependimento de Jó em resposta às palavras de Deus (Jó 38:1-42:6). E o livro termina com os amigos de Jó sendo repreendidos por causa das coisas loucas que disseram, e com Jó sendo restaurado e grandemente abençoado por Deus (Jó 42:7-17).

A importância do livro de Jó

O livro de Jó é particularmente importante para ensinar aos cristãos que o sofrimento também é governado pela perfeita sabedoria divina. Apesar de muitas vezes o crente não encontrar uma explicação racional ou teológica para o sofrimento que o acomete, ele deve confiar em Deus e ter plena certeza de que todas as coisas estão sendo dirigidas de acordo com a bondade, misericórdia e soberania do Senhor.

De forma geral, a Bíblia diz que Deus castiga a desobediência e recompensa a obediência. Mas isso não quer dizer que o relacionamento entre Deus e o seu povo deva ser resumido a uma visão simplista de bênçãos e maldições.

A verdade é que nem sempre o crente sabe o que está por trás do sofrimento que o acomete. No livro de Jó, nunca fica claro para Jó as razões de seu sofrimento. O livro de Jó termina sem que Jó saiba a respeito do desafio no céu entre Deus e Satanás que resultou em sua intensa provação.

Mas em tudo isso o livro de Jó também mostra que a verdadeira fé é inabalável. Ela não é destruída pelo sofrimento, e nem é sufocada pela limitação da sabedoria humana em encontrar respostas para tudo.

Ao contrário disso, a verdadeira fé é aperfeiçoada na dor e conduz o crente à adoração humilde perante o Senhor enquanto aguarda com confiança o socorro divino. O livro de Jó mostra que o povo de Deus sofre, mas por mais que o sofrimento possa ser intenso, em algum momento ele chegará ao fim.

Cristo e o livro de Jó

Por fim, nos grandes diálogos do livro de Jó fica registrado a necessidade que o homem possui de ter um Mediador que tenha acesso ao trono celestial e defenda sua causa (Jó 5:1; 9:33; 16:20; 19:25; 33:23). Obviamente essa ideia aponta para Cristo, o único e verdadeiro Mediador entre Deus e os homens.

Embora Jó fosse inocente naquela causa, ele era um homem pecador como qualquer um de nós. Ele clamou por justificação, mas sabia que isso não seria possível por seus próprios méritos. Por isso ele reconheceu que precisava de um Redentor que pudesse lhe justificar. Isso explica sua declaração: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25).

De certa forma, o sofrimento de Jó também prefigurou o sofrimento de Cristo. Mas diferentemente de Jó, Cristo realmente era inocente em absolutamente tudo. Ele não teve nenhum pecado, mesmo tendo sido tentado em todas as coisas.

Cristo é Aquele que se compadece das nossas fraquezas e nos assiste em nossos sofrimentos. Ele suportou todo o sofrimento sem culpa, a fim de que pudéssemos encontrar n’Ele a justiça da qual precisamos diante de Deus.

Como o livro de Jó deixa bem claro, a sabedoria humana tem seu limite, mas Cristo é a “sabedoria de Deus” (1 Coríntios 1:24; Colossenses 2:3). Então pela graça divina, por meio da fé em Cristo, podemos ter acesso à sabedoria que vem do alto que nos leva a uma vida de temor a Deus e obediência aos seus mandamentos.

Esboço do livro de Jó

Um esboço simples do livro de Jó pode ser organizado da seguinte forma:


Prólogo (Jó 1:1-2:13).

O tormento de Jó (Jó 3:1-42:6) – incluindo os diálogos de Jó e seus amigos (Jó 3:1-27:23), a reflexão sobre a sabedoria (Jó 28:1-28) e os monólogos (Jó 29:1-42:6).

Epílogo (Jó 42:7-17).


Fonte Daniel Conegero , estiloadoracao.com

Tuesday, August 04, 2020

Neemias um grande lider

Neemias foi um grande líder. 

Conhecido por sua capacidade de empreender, de ter empatia e sabedoria no enfrentamento dos problemas. Foi o responsável pela reconstrução dos muros, os quais eram importantes para a segurança e proteção da cidade.   

Entre as qualidades desse líder podemos destacar: 

1) Um líder que não se conforma em sua zona de conforto. 

2) Um líder que é patriota, que se importa com sua nação. 

3) Um líder que busca a resposta em Deus para resolver os problemas difíceis e dificuldades da vida. 

4) Um líder que, mesmo correndo perigo diante do Rei, ainda assim ele se arrisca para pedir ajuda ao seu povo. 

5) Um líder que, antes de um grande empreendimento faz um levantamento, uma análise para criar um planejamento do empreendimento. 

6) Um líder proativo e temente a Deus, que sabe enfrentar oposições à obra com sabedoria e inteligência. 

7) Um líder que tem EMPATIA e se preocupa e LUTA pelas CAUSAS SOCIAIS (Cap. 5, pouco explorado) 

8) Um líder que se preocupa com o ENSINO DA LEI.
(Cap. 8 - O reavivamento do povo por meio do ensino)

Fonte Enomir dos Santos, EBD EM AÇÃO, grupo no Facebook. 

  
#EBDEMAÇAO
#EBDVIEWSTEOLOGIAVISUAL
 #NEEMIASOLIDER

Friday, March 13, 2020

Subsidio Liçao 11 do -1° trimestre de 2020 - O homem do pecado

Crédito da imagem EBDview
Para auxiliar no estudo da Lição 11, destacamos que o "dia de Cristo" ou "dia do Senhor" no texto de 2Tessalonicenses 2.1-15 (correspondente à nossa Leitura Bíblica em Classe), não se refere ao arrebatamento da igreja, mas ao período de julgamento que se iniciará após o arrebatamento e que se estenderá até o fim do Milênio.

É um período de julgamento de Deus sobre a terra. Essa compreensão dissipa a dúvida quanto ao fato de Paulo haver dito nesse texto que o dia do Senhor não viria sem que primeiro fosse manifesto o "homem do pecado", isto é, o anticristo.

Para auxiliar melhor sobre o que significa esse dia do Senhor, transcrevemos abaixo um pertinente comentário disponibilizado na Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), em nota de rodapé ao texto bíblico de 1Tessalonicenses 5.2. Leiam e entendam:

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O DIA DO SENHOR


O "Dia do Senhor" refere-se, normalmente, não a um dia de 24 horas, mas a um extenso período de tempo durante o qual os inimigos de Deus são derrotados (Is 2.12-21; 13.9-16; 34.1-4; Jr 46.10; Jl 1.15-2.11,28; 3.9,12-17; Am 5.18-20; Zc 14.1-3), vindo a seguir o reino terrestre de Cristo (Sf 3.14-17; Ap 20.4-7).

(1) Esse "Dia" começa quando o juízo e tribulação divinos e diretos, caírem sobre o mundo, no fim desta era (v. 3). O período da tribulação está incluso no "Dia do Senhor" (Ap 6.19; ver 6.1 nota). Essa ira de Deus culmina com a vinda de Cristo para destruir todos os ímpios (Jl 3.14; ver Ap 16.16 nota; Ap 19.11-2.1).

(2) Segundo parece, o Dia do Senhor começa num momento em que as pessoas estão confiantes na paz e na segurança (v. 3).

(3) O "Dia" não surpreenderá os crentes como um ladrão de noite, porque eles foram destinados à salvação, e não à ira, e estão alertas, espiritualmente vigilantes e vivendo na fé, no amor e na justiça (vv. 4-9).

(4) Os crentes serão livres da "ira futura" (1Ts 1.10 nota) pelo Senhor Jesus Cristo (v. 9), quando Ele vier nas nuvens para arrebatar sua igreja e levá-la ao céu (cf. 4.17; ver Jo 14.3 nota; Ap 3.10 nota; ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA).

(5) O Dia do Senhor terminará depois do reino milenar de Cristo (Ap 20.4-10), na ocasião da criação do novo céu e da nova terra (cf. 2 Pe 3.13; Ap 21.1).
__

Ademais, ressaltamos que a Lição trabalha noções da escatologia bíblica por uma perspectiva PRÉ-TRIBULACIONISTA, ou seja, que crê no arrebatamento da Igreja antes da Tribulação. Portanto, esta aula deve ser ministrada sob esta mesma perspectiva, que é a predominante entre os pentecostais e é a oficial das Assembleias de Deus.

Friday, February 28, 2020

Lição 9 - O Primeiro Projeto de Globalismo - EBD 1º Trimestre De 2020

VELHA REBELIÃO COM NOVO NOME


Claudionor de Andrade



Não é tarefa fácil definir ou identificar o globalismo, porque, apesar de ser movido por um único espírito — o do Anticristo —, este projeto apresenta-se com múltiplos tentáculos, alguns dos quais antagônicos entre si. Suas vertentes também são múltiplas: econômicas, religiosas, científicas e políticas. Mas, pelo que observamos, quem está no comando desse empreendimento não se preocupa com as divergências havidas entre seus tentáculos e vertentes, porque sabe muito bem como orquestrar toda essa dialética até que uma síntese se torne possível. 
Todavia, na condição de servos de Deus, obrigamo-nos a definir e a identificar o globalismo, a fim de não tomarmos parte nas obras infrutuosas das trevas, pois um dos objetivos desse projeto, claramente satânico, é apropriar-se também da Igreja de Cristo.

1. Definindo o globalismo. 

O globalismo não é uma mera globalização, porque esta é tão inevitável hoje quanto o foi outrora; é impossível impedir os seres humanos de interagirem-se entre si. Relacionamentos diplomáticos, comerciais e religiosos sempre existiram desde os impérios dos rios Tigre e Eufrates até as potências do Volga e do Potomac. Logo, a globalização é necessária para o desenvolvimento do ser humano, pois ajuda a povoar e a integrar o planeta. Aliás, a Grande Comissão é, em sua premissa básica, uma ordenança global, pois o Senhor Jesus nos ordena a evangelizar de Jerusalém aos confins da Terra (At 1.8).

O globalismo, entretanto, é uma doutrina que, contrapondo-se à vinda do Reino de Deus à Terra, busca arregimentar todas as instituições humanas, desde as políticas às religiosas, sob um único governo: o do Anticristo, conforme escreve Paulo aos irmãos de Tessalônica (2 Ts 2.1-12).

Logo, não podemos empregar o termo “globalismo” como sinônimo da palavra “globalização”, porque, no contexto que ora analisamos, não há sinonímia alguma entre ambos. Por esse motivo, defini-lo-emos como a doutrina que, apesar de possuir variadas matrizes, tem como objetivo dominar todas as instituições humanas e, em seguida, congregar toda a humanidade em torno de um governante mundial: o Anticristo. Tal plano, como veremos mais adiante, acha-se revelado claramente no Apocalipse de Jesus.

2. Seus objetivos básicos. 

No tópico anterior, conseguimos definir razoavelmente o globalismo e revelar o seu principal objetivo. Agora, busquemos especificar quais as verdadeiras metas desse projeto que, conforme já dissemos, tem pelo menos seis mil anos de história. Portanto, os súditos do príncipe deste mundo contam com experiências e ensaios acumulados em vários milênios de rebeliões contra o Senhor. Não lhes falta nem teologia, nem teoria política; sua expertise é formidável.

Nas entrelinhas dos últimos acontecimentos, inferimos que o globalismo vem trabalhando, sutil e habilmente, a política, a religião, a economia e a cultura, visando dominá-las a fim de apressar a ascensão do personagem que, na Bíblia, aparece como o homem do pecado (2 Ts 2.3).

Em que pesem os aparentes confrontos entre o Oriente e o Ocidente e entre o Norte e o Sul, as nações vêm sendo orquestradas, para que aceitem, sem contestação alguma, a ascensão de um potentado mundial. Na realidade, os governos perceberam que os seus modelos políticos, quer de direita, quer de esquerda, já não funcionam como no princípio; fracassaram na essência e na forma. Tal mandatário, portanto, estaria acima dos órgãos mais poderosos como as Nações Unidas e a União Europeia. Vê-se, pois, que o príncipe deste mundo, ora agindo como Diabo, jogando uma nação contra outra, ora agindo como Satanás, confrontando a todas, cria uma dialética, que, no final, resultará numa síntese já revelada na Bíblia: o governo do Anticristo.

O Anticristo precisará, a fim de lhe sustentar o governo, de uma assessoria religiosa, visando a construção de uma mística em torno de sua pessoa. Já cercado de mitologia, não lhe será difícil impor as políticas mais iníquas, absurdas e genocidas. Eis porque, desde já, busca ele unificar todas as religiões, por mais antagônicas e irreconciliáveis, para que o seu globalismo seja bem-sucedido. Não vamos, por ora, entrar em mais detalhes a esse respeito, porque ainda voltaremos a falar no assunto. Por enquanto, basta sabermos que os globalistas estão interessados em todas as instituições humanas, principalmente as religiosas.

Em todas as eras, a economia sempre exerceu forte pressão nas decisões humanas. Haja vista o que aconteceu na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial. A inflação, naquele país, a partir de 1918, tornou-se de tal forma incontrolável, que o operário precisava de uma sacola de dinheiro para comprar um naco de pão. Aqui, meu querido leitor, não vai hipérbole alguma. Nesse clima de desespero, não foi difícil a Adolf Hitler roubar o coração da culta e inquiridora nação germânica. E, ali, entre cientistas, filósofos e teólogos, instaurou o seu nacional socialismo que, redundando na Segunda Guerra Mundial, causaria a morte de 60 milhões de pessoas. Os ideólogos do globalismo sabem que, pelo estômago, poderão dominar o mundo. Aliás, o controle da economia é um dos objetivos da Besta, conforme lemos no capítulo 13 de Apocalipse. Hoje, ensaia-se a união de todas as empresas numa imensa e formidável corporação, que, aliada à política e à religião globais, darão todo o suporte ao governante mundial.

Ora, com o domínio da política, da religião e da economia, não será difícil ao globalismo uniformizar todas as culturas do mundo, numa monolítico cultural. E, depois, já com uma cultura unificada, tentarão seus ideólogos impor à humanidade um único idioma, forçando-a a retroceder à Torre de Babel. A fim de alcançar seus intentos, vandalizam impiedosamente todas as instituições já consagradas. Quer na literatura, quer na música, seja nas artes, seja no mais humilde artesanato, a desconstrução de identidades nacionais vem acelerando-se em prol de uma cultura satânica, deformada e anticristã. Mas, como já dissemos, o globalismo não é um fenômeno novo; é algo tão velho quanto a antiga serpente, segundo no-lo mostra a História Sagrada e a profana.



Texto extraído da obra “A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção”, editada pela CPAD. 

Friday, February 14, 2020

Lição 7 - A Queda do Ser Humano- EBD 1º Trimestre De 2020

A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL


Claudionor de Andrade

A apostasia de Adão e Eva deu-se em consequência do conflito entre o livre-arbítrio humano e a soberania divina. Nesse episódio, registrado em Gênesis capítulo três, ressaltam-se a possibilidade da Queda, a realidade da tentação e a historicidade da apostasia de nossos primeiros genitores. Deixamos claro que, embora possa haver confrontos entre o livre-arbítrio humano e a soberania divina, não há incompatibilidade entre ambos. Quando vivemos uma vida direcionada pelo Espírito Santo, nosso arbítrio, apesar de livre e desimpedido, só tem uma tendência: servir, louvar e enaltecer a Deus.

1. A possibilidade da Queda. 
Em sua inquestionável soberania, Deus criou Adão e Eva livres, facultando-lhes o direito de obedecê-lo ou não. Todavia, a ordem do Senhor, concernente à árvore da ciência do bem e do mal, era bastante clara (Gn 2.16,17). Se eles optassem por ignorá-la, teriam de arcar com as consequências de seu ato: a morte espiritual seguida da morte física.

Não sabemos por quanto tempo, nossos protogenitores residiram no Jardim do Éden. A esse respeito, a Bíblia cala-se mui sabiamente. Mas acredito que foi o suficiente para Adão e Eva conhecerem a Deus e, com Ele, manterem profunda e doce comunhão.

Na viração do dia, o Senhor se lhes aparecia, para conversar e ensinar a cuidar do planeta recém-inaugurado, pois, naqueles idos, tudo era novo: a Terra, as plantas, os animais e o próprio ser humano. E, por ser tudo novo, tudo requeria cuidado e desvelo. Sim, querido leitor, tudo requeria desvelo e cuidado, inclusive o coração de Adão e Eva. Por desconhecerem ainda os efeitos nefastos do pecado, a possibilidade de eles pecarem era ainda maior, pois a tentação era-lhes uma ameaça sempre presente, ainda que não a pressentissem. 

2. A realidade da tentação. 
Ao ser tentada pela serpente, Eva deixou-se enganar pela velha e bem arquitetada mentira de Satanás —  a possibilidade de o homem vir a ser um deus (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3). No instante seguinte, a mulher, já instrumentalizada pelo Diabo, levou o esposo a pecar, e este voluntariamente pecou (1 Tm 2.14). Tendo em vista a representatividade de Adão, foi ele responsabilizado pela entrada do pecado no mundo (Rm 5.12).

Será que, àquelas alturas, Adão e Eva já tinham algum conhecimento acerca do que ocorrera nos Céus — a rebelião do querubim ungido e a sua consequente expulsão das moradas divinas? Sabiam eles, por acaso, que o mais celebrado dos anjos tornara-se um adversário formidável e perigoso, pronto a arruinar toda a criação divina?

Não sabemos até que ponto ia o seu conhecimento angelológico. Todavia, eu não preciso ser especialista em satanologia, a fim de precaver-me quanto às astutas ciladas do Inimigo; basta-me esta advertência de Pedro:

Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. (1 Pe 5.8,9, ARA)

Estejamos, pois, alertas quanto às artimanhas de Satanás. Por meio de sua dialética, quer política, quer teológica, vem ele destruindo lares, nações e igrejas. O Inimigo, seja opondo-se sistematicamente aos santos, seja lançando calúnias muito bem urdidas entre os redimidos, é astutíssimo em suas ciladas (Ef 6.11).

Tendo em vista o pecado que tão de perto nos assedia, oremos e vigiemos, para não nos enredarmos nas teias de Satanás. Sim, querido leitor, há a possibilidade de virmos a cair, conforme o apóstolo Paulo alertou os irmãos de Corinto: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11.3, ARA).

Se por um lado, há a possibilidade de o crente vir a fracassar na vida cristã; por outro, há uma possibilidade, ainda maior, de nos preservarmos, na força do Espírito Santo, até o dia de nossa redenção. Consolemo-nos, pois, nestas palavras de Judas:

Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! (Jd 24, ARA)

3. A historicidade da Queda. 
A narrativa da Queda do ser humano tem de ser acolhida de forma literal, pois o livro de Gênesis não é uma coleção de parábolas mitológicas, mas um relato histórico confiável (2 Co 11.3; Rm 15.4). Aliás, se não aceitarmos a literalidade dos primeiros 11 capítulos de Gênesis, não teremos condições de entender o restante da História Sagrada. Tratemos, com temor e tremor, a Bíblia Sagrada — a inspirada, a inerrante, a infalível e a completa Palavra de Deus.

A hermenêutica pós-moderna, manejando ferramentas e armas forjadas no inferno, ataca impiedosa e malignamente os 11 primeiros capítulos de Gênesis, como se tais passagens fossem meras parábolas morais. E, dessa forma, em repetidos e monótonos golpes, intenta destruir as bases, as colunas e o majestoso edifício da soteriologia bíblica. O que esses pretensos exegetas e hermeneutas não sabem é que a Doutrina da Salvação, qual penha de comprovada solidez, jamais será desgastada por seus martelos. Antes, como já tem ocorrido tantas vezes, são estes a se agastarem, e não aquela, porquanto o Calvário, apesar desses dois milênios já decorridos, continua tão firme hoje, quanto na tarde em que o Filho de Deus, entregando o Espírito ao Pai, exclamou: “Está consumado”.

Querido irmão, ao ler o Gênesis, o aceite, desde o primeiro até ao último versículo, exatamente como este livro é: uma narrativa histórica, verídica, fiel e literal. Caso contrário, todas as nossas doutrinas serão desacreditadas, porquanto todas elas, sem qualquer exceção, têm a sua origem justamente nos primeiros 11 capítulos dessa maravilhosa obra divina. Direta ou indiretamente, todas as verdades concernentes à nossa salvação estão ali: da criação do mundo à dispersão de Babel.   

Texto extraído da obra “A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção”, editada pela CPAD. 

Saturday, February 08, 2020

Lição 6 - A Sexualidade Humana - EBD 1º Trimestre de 2020

1º Trimestre de 2020


ESBOÇO GERAL

I – DEUS CRIOU APENAS DOIS SEXOS
II – OBJETIVOS DA SEXUALIDADE HUMANA
III – DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE


O RENASCIMENTO DE SODOMA E GOMORRA


Claudionor de Andrade

Não são poucos os cristãos que se assustam com a “invasão” da Europa pelos muçulmanos. Alguns, chorosos e antevendo a destruição dos valores e conquistas ocidentais, indagam: “O que será da civilização cristã?”. Em primeiro lugar, nunca houve uma civilização europeia genuinamente cristã, porquanto o paganismo sempre esteve presente desde o Volga, passando pelo Danúbio e pelo Sena, desaguando ora no Atlântico, ora no Mediterrâneo. O que havia, desde Constantino, o Grande (272-337 d.C.), até o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, era a hegemonia de uma cultura pagã influenciada fortemente pelos valores judaico-cristãos. Mas que, desde aquela época, vem degradando-se de maneira vertiginosa. Tanto é que, hoje, já se fala, com diabólico ufanismo, na repaganização do continente europeu. E, como sempre acontece em tais ocasiões, esse retrocesso espiritual e moral acabou por redundar numa promiscuidade sexual assustadora e sem precedente algum. Noutras palavras, estamos a assistir o renascimento espiritual de Sodoma e Gomorra. 

1. A civilização do erotismo. O decantado mundo clássico greco-romano tolerava práticas que, até há bem pouco tempo, causavam-nos ascos e repulsas. Os deuses gregos, que os romanos vieram a tomar emprestados, não serviam de referência espiritual e moral a nenhum de seus adoradores, pois eram mais degradados e corruptos do que o mais corrupto e degradado dos homens. Haja vista o chefe de todos eles, fosse Zeus, na Grécia, ou Júpiter, em Roma. Esse “deus” libertino e sanguinário, que os indo-europeus chamavam de Dyàuṣpítaḥ, vivia a corromper donas de casa e donzelas por todas as cidades gregas e romanas. E, nas horas de ócio, que não eram poucas, jogavam seus adoradores uns contra os outros, promovendo desentendimentos e guerras.

Ao transitar pelos canais do televisor, para ver se ainda resta um programa respeitável, constatamos que as divindades do mundo clássico ressuscitaram e, agora, mais virulentas e lúbricas, tomam de assalto a todas as telas. Ostentando outros nomes e fantasias, fizeram-se mais exigentes que outrora; requerem o corpo, a alma e o espírito de todos os seus tolos e desavisados servos (ou escravos?). Este se apresenta como o deus da guerra: enaltece a violência e despreza a vida humana; e aquela, despudorada e espezinhando todos os valores cristãos, descobre-se como a deusa do sexo e, no sexo vil e sujo, enreda crianças, adolescentes e até gente idosa.

Na verdade, tais divindades não foram criadas nem por Homero, nem por Hesíodo. Tais poetas limitaram-se a nomear os demônios que, a serviço de Satanás, vêm induzindo os seres humanos ao pecado, desde a Queda de Adão de Eva. Eles induziram Caim ao fratricídio; cegaram os olhos de Lameque para que, banalmente, matasse aqueles dois homens que, sem querer, nele esbarraram; e, insatisfeito, abriram os olhos desse mesmo Lameque, para que, desrespeitando a monogamia conjugal, tomasse duas mulheres como esposa. E, a partir desse evento, os “deuses” do sexo e da violência, vêm tomando o mundo de assalto. A situação só não está pior, porque a Igreja de Cristo, como o sal da terra e a luz do mundo, vem barrando, eficazmente, o avanço de Satanás e de seus demônios.

Vivemos numa civilização erótica e violenta. Nossos dias em nada diferem do período que antecedeu o Dilúvio, no qual as pessoas davam-se, sem quaisquer regras, às comidas, às bebidas e àquilo que chamavam de casamento. Viviam para pecar e pecavam para viver.

O sexo, hoje, é explorado sem pudor. Vai das modas e grifes mais degradantes que, indefinindo os sexos, lançam homens e mulheres à devassidão, aos quadrinhos e filmes que, ao apregoarem serem todas as coisas lícitas, mesmo as mais inconvenientes e nocivas, clamam por um novo julgamento universal. E, repetindo um slogan, que infelicitou a França, em 1968, os que a si mesmos intitulam-se formadores de opinião não cessam de matraquear: “É proibido proibir”. Ora, se tudo é permitido, a vida torna-se insustentável.

As marcas de nossa civilização em nada diferem da antediluviana: sexo e violência. Novelas, filmes e livros. Tudo se acha eivado pelas mesmas iniquidades e pecados que levaram o mundo antigo à destruição.

2. A cultura do erotismo. Os deuses antigos demoravam, às vezes, de dois a três séculos para se tornarem nacional e internacionalmente conhecidos. Haja vista que o mundo do século IV, antes de Cristo, só veio a conhecer o panteão grego por meio das conquistas de Alexandre, o Grande (356-323 a.C.). A partir daí, os deuses da Grécia, com todas as suas tralhas ideológicas e comportamentais, espraiaram-se da Índia às fronteiras da Itália.

No mundo pós-moderno, porém, os ídolos forjados nos estúdios de cinema e nos ateliês da moda tornam-se conhecidos, literalmente, de um dia para o outro. Basta um anúncio, na televisão, de apenas 30 segundo, para que surja um novo símbolo sexual — uma Afrodite renascida do inferno, ou um Apolo ressuscitado de alguma mente doentia. E, assim, o que era pecado outrora se torna, hoje, cultura.

A massificação do adultério, da fornicação, do homossexualismo e até da pedofilia levou a atual geração a tolerar o intolerável. No Sermão Profético, alertou-nos seriamente o Senhor Jesus: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12, ARA). Isso significa que até mesmo nós, os filhos de Deus, corremos o risco de nos conformarmos perigosamente com o presente século (Rm 12.1,2). De repente, estamos a rotular de cultura o que a Bíblia chama de iniquidade.Sejamos firmes e santos, tendo o exemplo do justo e íntegro Jó sempre diante de nós:

Fiz aliança com meus olhos;como, pois, os fixaria eu numa donzela?Que porção, pois, teria eu do Deus lá de cima e que herança, do Todo-Poderoso desde as alturas? Acaso, não é a perdição para o iníquo, e o infortúnio, para os que praticam a maldade? Ou não vê Deus os meus caminhos e não conta todos os meus passos?  (Jó 31.1-4, ARA)

Nem tudo o que é apresentado como cultura, arte, folclore e tradição corresponde a esses rótulos inofensivos. O Diabo sabe como vender seus produtos. E, para colocá-los na feira da concupiscência, utiliza-se de órgãos públicos, de escolas e até de igrejas. Saibamos como diferençar uma coisa da outra, pois o nosso compromisso é salgar e iluminar, com o Evangelho de Cristo, a sociedade na qual vivemos.   

3. A religião do erotismo. Assim como no mundo antigo a prostituição estava intimamente ligada aos cultos pagãos, o mesmo acontece hoje. Pelo que me consta, ainda não foram reerguidos os templos de Baal, de Hathor e de Afrodite. Entretanto, o sexo já vem sendo praticado, em muitos lugares, como oferenda declara e explícita a Satanás. Como se toda essa miséria não bastasse, não faltam teólogos para justificar, “biblicamente”, a prostituição, o adultério e o homossexualismo. Os tais, seguindo o exemplo de Balaão, abusam da teologia e da Palavra de Deus, para corromper o povo do Senhor.

Não obstante o fervor erótico da presente era, constatamos que as sociedades mais liberais, como as nórdicas, apresentam um preocupante declínio populacional; tendem a desaparecer se não reverterem imediatamente essa tendência. Nelas, cumpre-se a profecia de Oseias: “Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas não se multiplicarão, porque ao Senhor deixaram de adorar” (Os 4.10, ARA). Em nada diferem elas de Sodoma e Gomorra; conquanto desenvolvidas, ricas e prósperas, moralmente são miseráveis e podres. Nesses países, cresce não apenas o número de ateus, como também a cifra dos que se declaram inimigos do Deus Único e Verdadeiro. Apoiam o aborto, a eutanásia, o casamento de pessoas do mesmo sexo e, em alguns lugares, já defendem abertamente a pedofilia.

Já começam a aparecer igrejas evangélicas que, apresentando-se como inclusivas, não só acolhem, mas também justificam os que se entregam aos pecados sexuais. Ao torcerem as Escrituras, defendem o homossexualismo como se esta prática fosse o plano de Deus à humanidade. Hoje, vemos com tristeza e pesar, várias denominações, que, apesar de seu passado comprometido com a Palavra de Deus, já começam a consagrar pessoas declaradamente homossexuais ao ministério cristão.

Se não estivermos vigilantes e cuidadosos, a doutrina de Balaão entrar-nos-á de maneira sorrateira e disfarçada pelas igrejas, pervertendo os santos, exatamente como aconteceu durante a peregrinação de Israel pelo Sinai. Atentemos a esta advertência de Jesus à igreja de Pérgamo: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição” (Ap 2.14).

Não transformemos os nossos santuários em templos pagãos e dedicados aos pecados sexuais. Hoje, muitas igrejas são mobiliadas para terem aparências de casas noturnas: luzes apagadas, canhões luminosos, efeitos especiais, dança e sensualidade. Os gritos são ensurdecedores; a música, alucinante. Enfim, um desastre à espiritualidade de quem busca agradar a Deus. O que é isso senão a doutrina de Balaão? Esse profeta estrangeiro sabia que não podia amaldiçoar Israel, porque Israel, como povo do Senhor, já era abençoado. Sua maldição, por conseguinte, jamais atingiria os hebreus. Mas, como bom teólogo que era, Balaão usou a teologia para, teologicamente, amaldiçoar o povo do Senhor. Seu trabalho de feitiçaria não pega, o pecado certamente pegará.

E, assim, manipulando a revelação e a teologia que Deus lhe confiara, Balaão engendrou um meio para levar a maldição, a derrota e a morte ao arraial hebreu. Põe-se, então, a ensinar o amedrontado Balaque a espalhar, pelo acampamento hebreu, mulheres levianas e despudoradas, para que, brandindo seus encantos, induzisse os varões israelitas a comerem alimentados consagrados aos ídolos e a se prostituírem. E, como resultado dessa orgia e desenfreio, o Santíssimo Deus eliminou, dentre os filhos de Israel, num só dia, a 24 mil homens.

À semelhança de Balaão, há “obreiros” que, em suas conferências e sermões, esboçados no inferno, e totalmente descomprometidos com a santificação do povo de Deus, buscam alternativas para inflar seus redis e inchar seus apriscos. Eles enchem suas igrejas de crentes desnutridos, enfermos e mortos. Ao invés de ensinarem a doutrina da santificação, tangem suas ovelhas com teologias ruins e putrefatas.

Quanto a nós, ensinemos ao povo de Deus que, sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Por que transformar nossos templos em boates e casas noturnas? Em minha Bíblia, está escrito: “Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém a santidade, Senhor, para todo o sempre.” (Sl 93.5, ARA). Se não proclamarmos a doutrina da santificação às ovelhas e aos cordeirinhos de Jesus Cristo, não tomaremos parte no arrebatamento da Igreja. E, quando do Juízo Final, seremos lançados no lago de fogo. Que Deus tenha misericórdia de nós. Nós próximos tópicos, mostraremos qual o plano de Deus concernente à sexualidade humana.

Texto extraído da obra “A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção”, editada pela CPAD. 

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Wednesday, February 05, 2020

PECADOS SEXUAIS dos CANANEUS ligados à idolatria


Fonte: Grupo  "EBD EM AÇÃO" SUBSÍDIOS EBD, texto de Enomir Santos
foto da deusa ASERÁ, mesma Astarote, entre outras nomes que eram consideradas deusas da sexualidade e fertilidade.
Conquanto o sexo seja algo abençoado para os cônjuges dentro do casamento. Ele foi realmente distorcido pelo homem influenciado por satanás que o elevou à categoria de adoração. Sim, era o que acontecia com a idolatria dos cananeus, inclusive, influenciando os judeus levando-os a pecar. (hoje também esse fato está presente em algumas religiões) Então, professor, sabe aquele questionamento que se faz quando diz a bíblia que DEUS MANDOU MATAR? Então, o Senhor deixa claro o motivo. Leia a lista abaixo e a Descrição completa em Levíticos 18

RELAÇÃO SEXUAL INCESTUOSA PROIBIDA
• Entre pai e filha.
• Entre Mãe e filho
• Entre irmão e irmã
• Entre meia-irmã(o)
• Entre avô(ó) e neta
• Entre tio (a) e sobrinha (o)
• Entre sogro e nora
• Entre cunhados
RELAÇÃO SEXUAL PROIBIDA
• Quando a mulher estiver menstruada (considerado
imundícia. Posteriormente comparado em Isaías com
nossos pecados - trapos de imundícia)
• Entre um homem e animal (bestialismo)
• Entre uma mulher e animal fêmea
• Entre dois homens (homosexualismo).

"Não se contaminem de nenhuma destas práticas; porque isto são as coisas que fazem os habitantes da terra para onde vão, que expulso perante vocês. Toda aquela terra está contaminada com essa espécie de atos. Por isso castigarei os povos que lá vivem, e os lançarei para fora dali como um vômito! Deverão obedecer estritamente às minhas leis, e nunca farão estas coisas abomináveis
Levítico 18:24" (ressalto negritos meus)

Resumindo: Deus usou ISRAEL como ESPADA DE JEOVÁ para punir aquelas nações, além da questão da IDOLATRIA, também por suas PRÁTICAS VOLTADA PARA A SEXUALIDADE.
(Veja questão dos postes-ídolos. Festivais de fertilidade. Prostituição cultual praticadas em Canaã, etc...) *foto da deusa ASERÁ, mesma Astarote, entre outras nomes que eram consideradas deusas da sexualidade e fertilidade.--