do jornal Diário de Notícias, de Portugal
O livro afirma que Gandhi tinha "afagos noturnos", sem roupa, com raparigas de 17 anos, incluindo a sua sobrinha, e que se apaixonou por um arquiteto e culturista alemão judeu, Hermann Kallenbach, pelo qual o líder indiano terá deixado a esposa, em 1908. "Gandhi escreveu a Kallenbach sobre como ele 'tomou completamente posse' do seu corpo" e que isto era "escravatura com vingança".
O indiano deu alcunhas particulares ao alegado casal -Upper House para ele e Lower House para Kallenbach - e teria prometido ao alemão "não olhar de forma luxuriosa para qualquer mulher". "Os dois então prometeram 'mais amor, e ainda mais amor... tanto amor que eles esperavam que o mundo nunca antes ter visto'", diz o livro.
Outra revelação prende-se com o racismo expresso por Gandhi numa visita à África do Sul, num período em que reinava o "apartheid naquele país". "Fomos colocados numa prisão para os Kaffirs. Posso compreender não sermos misturados com os brancos, mas sermos colocados ao mesmo nível que os nativos parece-se demasiado para aturar. Os Karrifs são entendidos como não civilizados", teria dito o indiano durante a visita.
O Wall Street Journal fez um resumo da forma como o livro do ex-editor executivo do NY Times descreve Gandhi: "Sexualmente estranho, incompetente político, louco fanático, racista implacável e um auto-propagandista, professando o seu amor pela humanidade como conceito quando na realidade desprezava as pessoas como indivíduos".